domingo, 1 de agosto de 2010

A margem de toda a loucura, faz de mim morta.
Faz de mim sem nexo...
Faz ideias transpirarem por toda estrutura molecular que cobre a carne podre de meu corpo. E faz-me viva todo segundo...
E deleitas em meu colo todas as aflições... Maquinário desproporcional...
Mais um pingo de insensatez...
Mais um pouco de ar. E me aflige sentimentos sem sentido... ser.
Um ser sem sentir-se ...
Ser e sentir ti...
Faz-me mais uma lastima dos teus olhos sorridentes em prantos pela loucura de renovar-se e tuas lágrimas são os batimentos desse maquinário...
Teus sorrisos ignoram todas as minhas leis, me
fazem mais humana e me esquecem...
Esquecer de mim.

Ignês Prokop

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